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Dia 16: Melhor filme da Disney

E a cada dia as escolhas se tornam mais complicadas. Hoje por exemplo, é um dia desses onde acabamos por escolher determinado filme por pequenos detalhes. Como melhor filme da Disney escolhi por falar sobre Operação Cupido, que assisti várias vezes durante minha infância e adolescência, e se deixar assisto até hoje.

Operação Cupido, remake de “The Parent Trap” de 1961, mostra Hallie e Annie se conhecendo durante um acampamento de férias e descobrem serem irmãs que foram separadas desde bebês, uma morando com o pai e a outra com a mãe. Depois da descoberta resolvem trocar de lugar para conhecê-los melhor, ambas as meninas só não contavam que o pai estaria com uma nova namorada... Será que o plano de unirem os pais novamente daria certo?

As gêmeas foram interpretadas por Lindsay Lohan em um de seus primeiros papeis, e apesar de ser nova convenceu em seu duplo papel, deixando que o filme ficasse leve e divertido, com certeza deixando nossas sessões da tarde ainda mais felizes. 

Trailer




Dia 15: Melhor Animação

Eu sei que estou um pouco atrasada, entretanto o desafio do cinema continua a todo vapor. A essa altura do campeonato isso significa que estamos chegando na metade do mês, e até aqui tem sido uma experiência maravilhosa e enriquecedora.

Hoje escolher a melhor animação está sendo quase como uma volta ao passado, já que “A Pequena Sereia” foi um dos filmes preferidos quando era criança, inclusive sendo tema do meu aniversário de quatro anos.

Mesmo tantos anos se passando o filme hoje em dia continua sendo uma das minhas animações preferidas, com destaque especial para a trilha sonora maravilhosa cujas músicas escuto até hoje. 

Trailer






Dia 12: Filme LGBT

Nos últimos anos vimos vários filmes com a temática LGBT serem lançados no cinema, o que pode ser considerado um reflexo das lutas pelos direitos que foram conquistados ao longo dos anos. Hoje em 2018 eu me sinto grata por ter alguns trabalhos maravilhosos que poderia falar nessa postagem, entretanto optei por escolher Infâmia, filme lançado em 1961.

Baseado na peça de teatro “The Children’s Hour” escrita em 1934 por Lillian Hellman, teve uma versão anterior em 1936 com as atrizes Miriam Hopkins e Merle Oberon nos papéis principais. A principal diferença do filme de 1936 com as outras versões foi o fato de que Lillian em sua adaptação teve que excluir qualquer menção em relação a sexualidade das personagens.

Então em 1961, mesmo ainda sendo um assunto tabu para a sociedade na época, o filme teve sua segunda versão com Audrey Hepburn e Shirley Maclaine dando a vida as personagens Karen Wright e Martha Dobie.

Elas, amigas desde a adolescência juntam suas economias e fundam uma escola para garotas, onde elas faziam de tudo um pouco, inclusive sendo professoras na instituição. Uma das meninas, Mary Tilford, resolve se vingar delas após um castigo contando para a avó milionária que Karen e Martha tinham um caso, transformando a vida das duas num inferno após o ocorrido visto que a versão da menina havia se espalhado e elas teriam que lidar com a discriminação de todos.

Infâmia mostra com maestria a forma como a mentira contada abalou a vida das jovens professoras, destruindo não só a escola que elas fundaram com tanto trabalho como também suas próprias vidas pessoais, visto que o relacionamento de Karen com o noivo ficou abalado e Martha se viu mais atingida do que queria com o boato, ao começar questionar sua própria sexualidade em meio ao momento turbulento que vivia.

O ponto forte de Infâmia foram as atuações de Hepburn e Maclaine, que se complementavam em cena, vemos Audrey em um papel diferente do que estávamos acostumados a vê-la, entretanto o destaque especial vai para a atuação de Shirley que construiu uma personagem forte, e por vezes angustiada, o que funcionou muito bem visto que a Martha foi a mais abalada com a mentira contada por Mary.

Outro fator que contribuiu para o filme ser maravilhoso foi o fato dele ser preto e branco, mesmo as produções do início da década de 60 serem em sua maioria em cores, acredito que isso deu ao filme um tom mais misterioso, que combinou muito com a atmosfera densa da produção.


Trailer





Dia 9: Filme Clássico

Um filme não precisa ser necessariamente antigo para ser elevado ao status de clássico, afinal um filme clássico sobrevive através dos anos e continuam sendo referência para outras gerações, não importando o ano de seu lançamento.

Apesar de ter muitos títulos de que me considero fã, a escolha de hoje também foi relativamente tranquila, e desde a concepção do desafio já sabia que minha escolha de hoje seria Mary Poppins.

O filme, lançado em 1964, é uma produção da Disney baseada no primeiro livro da série de oito livros infanto-juvenis escrito pela australiana Pamela Lyndon Travers, publicado em Londres em 1934. Walt Disney demorou mais de 25 anos para conseguir os direitos autorais do livro, só conseguindo esse feito no final da década de cinquenta. Para os fãs de Mary Poppins, foi lançado em 2013 o filme “Walt nos bastidores de Mary Poppins” que é focado durante esse período de negociações.

O filme se passa em Londres, no ano de 1910, e a história tem ponto de partida quando a família Banks encontra dificuldades em conseguir uma babá para os seus filhos, por elas sempre desistirem de seus cargos, até que uma noite quando os pais redigem uma carta a procura de uma nova babá, a filha aparece com uma carta relatando como seria a babá perfeita para ela, e esta chega as mãos de Mary Poppins, que era exatamente como a descrita por Jane, além de possuir poderes mágicos levando muita música, magia e diversão transformando a vida de toda a família.

A escolha de Julie Andrews para o papel de Mary Poppins foi acertada, tendo a atriz ficando marcada por interpretar babás em sua carreira, além de ter ganhado o Oscar por sua interpretação.

Hoje, considerado um clássico, o filme povoa até hoje o imaginário de muitas pessoas, tendo várias referências do filme lembradas até hoje, como por exemplo, a cena icônica de quando Mary Poppins chega à casa da família Banks voando em sua sombrinha, ou então a palavra Supercalifragilisticexpialidocious, afinal quem não tentou reproduzi-la com maestria?

Um dos exemplos de como Mary Poppins continua servindo de referência com o passar dos anos aconteceu no filme “Duas de Mim”, de 2017 onde a atriz Stella Miranda, interpretou uma doceira que oferece um bolo mágico para Suryellen, personagem de Thalita Carauta. A personagem, além de ser muito enigmática, tem referências estéticas que lembram muito a imagem de Mary Poppins.




Ano passado, durante a minha viagem a Los Angeles, tive a sorte de ter conseguido tirar foto com a Mary durante minha primeira visita à Disney.





Agora, no final de 2018, será lançado nos cinemas, depois de cinquenta e quatro anos da estreia a continuação de Mary Poppins, que acontece durante a “Grande Depressão”, centrada em Jane e Michael, personagens que eram as crianças do filme de 1964 que precisam novamente da ajuda da babá depois de sofrerem uma perda. Assisti ao trailer, e fiquei bem ansiosa pela continuação. 

Trailer de 1964



Trailer de Mary Poppins Returns




Dia 8: Atuação Memorável 

A cada dia do desafio do cinema as escolhas vão se tornado mais complicadas, e são pequenos detalhes que possibilitam a escolha do filme. Neste oitavo dia, atuação memorável, apesar de ter inúmeras atuações que eu poderia escolher, optei por escolher a de Shirley Maclaine em “Laços de Ternura”, filme de 1983 que além de todo o primoroso conjunto de obra, me conquistou por toda sua sensibilidade.

Sabemos como relacionamentos entre mãe e filha podem ser complicados, e é isso que acontece com Aurora, personagem de Maclaine, e sua filha Emma, que apesar de se amarem muito tem que lidar com alguns conflitos, que é exatamente o ponto forte do filme, a forma sensível como essa relação foi construída, longe de ser uma família perfeita, e sim real, com altos e baixos, entretanto com muito amor.

Ambas as personagens têm que aprender a lidar com seus próprios relacionamentos, Aurora como uma viúva que não queria mais se relacionar com ninguém e se envolve com um ex-astronauta vivido por Jack Nicholson, e Emma ao descobrir que seu marido a traía. Mal sabiam elas que esse seria o menor dos problemas que elas teriam que enfrentar...

No meio disso tudo Emma descobre uma doença, e é aqui que vemos o quão forte era esse amor entre mãe e filha, é no meio da dificuldade que o amor falou mais alto que todas as divergências, e é onde entra a cena que mais se destacou para mim, onde Aurora no meio de seu desespero por ver a filha com dor, implora que as enfermeiras lhe deem 
remédio, é naquele momento que vemos toda sua fragilidade, que sempre ficou escondida.

Shirley Maclaine ganhou o Oscar pela sua impecável atuação, por ter dado vida a uma personagem tão forte como Aurora, personagem essa capaz de fazer rir em seus momentos cômicos, e de chorar em seus mais vulneráveis. 

Trailer do Filme






Dia 7: Melhor ator/atriz 

Desde que optamos por fazer este desafio, acho que a escolha de hoje foi a mais tranquila para mim, desde um primeiro momento já sabia sobre a atriz que escolheria e qual seria o filme que comentaria.

Minha trajetória com Stella Miranda é longa, e desde que me tornei sua fã em 2007, eu fiquei encantada pelo trailer de Polaroides Urbanas, no qual Stella participava.

Encantada pelo pouco que vi no trailer comecei a pesquisar a procura de alguma notícia sobre o filme, que aparentemente apesar de ter sido filmado em 2006 não tinha uma data certa ainda para estrear. Entretanto, numa daquelas pesquisas descobri que a personagem da Stella se chamava Dulce, e que era baseada numa história real, onde Falabella se inspirou numa senhora que conheceu durante uma de suas peças de teatro, o que fez com que minha curiosidade acerca da personagem aumentasse ainda mais.

Em fevereiro de 2008, o filme finalmente estreou, entretanto eu tive que esperar até abril para que o filme finalmente estreasse no cinema da cidade vizinha. Guardo essa oportunidade com carinho até hoje, por ser a primeira de muitas vezes que vi algum filme com Stella no cinema.

O filme, roteirizado e dirigido por Falabella, foi uma adaptação de um monólogo escrito pelo mesmo, chamado “Como encher um biquíni selvagem”, na época estrelado por Claudia Jimenez interpretando dez papéis.

Apesar de ser um filme com bastante personagens, todos de alguma forma tiveram destaque na trama, que mostrava pequenos recortes do cotidiano, mostrando os personagens lidando com conflitos internos durante quarenta e oito horas. O ponto forte da narrativa é que essas histórias se interligavam, criando um bonito laço.

Dulce, papel de Stella, eu a descreveria como uma mãe, no sentido fiel da palavra, que por ter perdido a filha sente a necessidade de acolher todas as jovens que passam por problemas, mesmo que ela nunca cicatrize suas próprias feridas. Com a Dulce, notei mais profundidade, enxerguei nela muito da própria Stella, acho que por isso a personagem ter ficado marcada para mim mesmo se passando dez anos da estreia.

“Você quer um sonho? Um sonho não se nega a ninguém”, na cena ela oferecia um simples sonho de padaria, entretanto carregava uma profundidade muito maior do que o doce que ali vendia, ela devolvia esperança a todas aquelas jovens, ela continuava sendo mãe, era essa a sua missão.





Trailer:


Stella Miranda, cena Polaroides Urbanas





  Dia 5: Musical que canta todas as músicas

Nesse quinto dia tenho um enorme prazer em poder falar sobre o musical que assisti e cujas músicas não saíram mais da minha cabeça. Inclusive ouso falar que a trilha sonora de Grease ultrapassou os limites da telona. Eu por exemplo, já conhecia algumas das músicas antes mesmo de assistir ao filme, e fico feliz de hoje poder falar sobre ele e ter algo em comum com minha mãe que na época assistiu várias vezes no cinema.

Já começo dizendo que minha curiosidade com o filme começou quando comecei a assistir a filmografia da Stockard Channing e ter escutado sua interpretação de “There are worse things I could do”. Até hoje ainda me lembro do misto de sensações que senti quando a escutei, era apenas uma música e tinha nela tanto sentimento, que a curiosidade de saber em qual contexto ela foi cantada me fez querer assistir Grease na mesma hora.

O que dizer das músicas? “Summer Nights” e “You´re the one that I want” eu já conhecia antes, e quando finalmente assisti ao filme fiquei encantada demais com as outras canções, e logo eu já estava cantando a maior parte delas por aí. Mais alguém aí se embaralhou toda tentando cantar “We go together”?

Até hoje acho as cenas musicais de Grease icônicas, com um destaque especial para Summer Nights, que se tornou umas das músicas de maior sucesso, onde podemos ver o relato de como Danny e Sandy se conheceram, ambos com versões diferentes das férias de verão.

Betty Rizzo é a minha personagem preferida, ela tinha algo a mais em sua interpretação, acho que inclusive por isso que escalaram a Stockard para interpretá-la mesmo na época ela tendo 34 anos de idade, para fazer uma adolescente na época. Rizzo trazia consigo uma deliciosa complexidade, e misturando-se a isso ela tinha um tom ácido, tornando a construção da personagem bem interessante, e podemos reparar isso quando a personagem passa por um conflito no decorrer da história, tornando para mim a personagem mais interessante.

Recomendo a todos que assistam e se deliciem com um dos melhores musicais que já assisti. Inclusive quem puder aproveite a chance, já que alguns cinemas vão fazer exibição do filme remasterizado em comemoração ao aniversário de 40 anos.

Trailer do filme:



Summer Nights 



There are worse things I could do



Ano passado já tive meus dias de “Pink Ladies” quando visitei o museu cera em Los Angeles.









Dia 1: Filme Favorito 

Olha, queria inicialmente dizer que não foi uma tarefa fácil escolher apenas um filme como o meu favorito, e tenho a impressão que vou me sentir assim por todo esse desafio do cinema. Afinal, foram anos sentada em frente a tela da TV, do cinema e mais recentemente até do computador e do celular. Modernidade que fala, né? Mas, quem é fã de cinema nem reclama de poder assistir aos filmes de qualquer lugar.


Foram incontáveis os títulos que eu já assisti, e levo cada um com carinho em meu coração, e cada um dos filmes me conquistou de alguma forma. Foram tantos filmes, entretanto eu não podia deixar de escolher esse filme para inaugurar o desafio.

Foto da família Von Trapp que inspirou o musical da Broadway e o filme


A noviça rebelde, The Sound of Music, estreou primeiramente na Broadway no dia 16 de novembro de 1959, sendo baseado no livro de memórias de Maria Von Trapp “The Story of the Trapp Family Singers”. Alguns aspectos foram adaptados para o musical ganhar vida, sendo ele escrito por Ernest Lahman, dirigido por Vincent J. Donehue e ficou conhecido como o último musical da dupla Rodgers e Hammerstein, tendo Oscar Hammerstein morrendo no ano seguinte à estreia na Broadway.

Foto da primeira montagem na Broadway 

Em 1965 o musical ganhou vida nas telas do cinema, com Julie Andrews e Christopher Plummer nos papéis principais, e foi assim que o musical ganhou fama, e hoje ainda é reconhecido como uma das adaptações mais rentáveis de musical da Broadway de todos os tempos. Duas das músicas do filme, “I have confidence” (uma das minhas preferidas) e “Something Good” foram escritas especialmente para o filme por Richard Rodgers. O filme levou ao todo cinco Oscars, incluindo melhor filme e melhor diretor

Eu tinha dezesseis anos quando assisti ao filme pela primeira vez, mal sabia que iria assisti-lo incontáveis vezes, e inclusive deixei de tentar contar porque já perdi essa conta há muito tempo, impossível ver esse filme apenas uma vez. Até hoje tenho carinho pela Liesl, afinal a gente só faz dezesseis anos uma vez na vida, e me sentia a própria personagem entoando sua música solo “I am sixteen going on seventeen” a plenos pulmões.

Como mencionei acima, entre tantas músicas maravilhosas a minha preferida é “I have a confidence”, acho que porque ela sempre me traz boas vibrações, quase como um mantra para eu sempre confiar em mim mesma, e seguir o que meu coração manda, por mais que o caminho seja difícil.

Escolher a Noviça Rebelde para estrear essa lista de certa forma me fez conectar comigo aos dezesseis anos novamente, e me recordo com carinho de cada lembrança que o filme me traz, e principalmente com cada ensinamento que ele me deu, principalmente como as coisas eram difíceis na época, com várias famílias, inclusive a família dos protagonistas tendo que fugir do regime nazista.



Uma das curiosidades acerca dos rendimentos do filme é que a Noviça Rebelde salvou a Fox da falência, tendo a empresa se encontrando nesta situação após o lançamento de Cleópatra (1963).

Por incrível que pareça os austríacos não conhecem tanto o filme, que se passa na cidade de Salzburgo, entretanto a cidade até hoje fatura muito dinheiro dos fãs do filme que viajam até lá, tendo inclusive um tour que passa por vários cenários onde o filme foi gravado.

Em 2015, no aniversário de 50 anos do filme, O Oscar fez uma homenagem ao filme onde Lady Gaga cantou um medley com algumas das canções do filme, na época fiquei muito emocionada com a interpretação e carinho com que a Lady Gaga teve ao cantar as músicas do filme, levo a homenagem com carinho em meu coração até hoje.



Para finalizar, A Noviça Rebelde já teve duas versões no teatro musical brasileiro, sendo Charles Möeller e Claudio Botelho responsáveis por ambas as versões, encenadas em 2008 e 2018. Até hoje elogio as versões que foram muitos fieis ao musical e ao filme, e fico emocionada por eles terem deixado na peça as músicas que foram escritas especialmente para o filme.

 Fotos das montagens de 2008 e 2018 respectivamente 


Enfim, espero que tenham gostado dessa pequena resenha que fiz e que continuem me acompanhando por esse mês que vai ser regado de cinema para todos vocês.



Trailer do filme:



Ps: Por problemas técnicos ainda não está disponibilizada a imagem oficial do desafio.

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